Café e Conversa de setembro discute cidades inteligentes

Mediadores discutiram sobre a realidade regional

A convidada Greice Grinke explicou sobre o carro autônomo e a mobilidade compartilhada para uma melhor racionalidade do tempo e dos automóveis.

O NEIDH  discutiu no Café & Conversa de setembro (dia 17) Novos negócios e inovação: cidades inteligentes. A convidada foi a  Bacharel em Relações Internacionais e mestranda da Universidade Técnica de Munique, Greice Grinke. Ela também atua profissionalmente na empresa ZF, na Alemanha.  Greice abordou sob a perspectiva da mobilidade o que o presente possibilita em cidades de grande porte de países como a Alemanha, China, Japão e Estados Unidos.  Como sociedades desenvolvidas do ponto de vista tecnológico e com uma realidade diferente das cidades brasileiras, a grande questão nesses locais é como propiciar aos cidadãos melhores condições de transporte em menos tempo e com mais racionalidade.  Greice explicou sobre o protótipo do carro do futuro e as pesquisas que estão sendo feitas na empresa em que trabalha, com a preocupação de que a mobilidade seja também não só confortável, mas de alta sustentabilidade. O futuro, segundo ela, é o carro autônomo. Disse ainda que apesar do desenvolvimento tecnológico, ainda é necessário resolver problemas como os resíduos químicos, de modo a propiciar a saúde do ambiente. O debate contou com a mediação dos professores Daniel Cenci  (Mestrado em Direitos Humanos)  e Dilson Trennepohl, do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional da Unijuí.

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EFA participa de oficina sobre gênero e direitos humanos na Semana de 5 anos do NEIDH

Marcando o terceiro dia da Semana em comemoração do Núcleo de Educação e Informação para a Cidadania – NEIDH da UNIJUÍ, a tarde de quarta-feira foi a vez do terceiro ano da EFA – Centro de Educação Básica Francisco de Assis participar das atividades do evento.

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As professoras da UNIJUÍ Joice Graciele Nielsson e Ester Eliana Hauser ministraram uma oficina com atividades práticas a fim de discutir a violência de gênero com os alunos. Utilizando de métodos da justiça restaurativa, como a utilização de um símbolo como o “poder da palavra” as professoras abordaram questões que geraram uma reflexão aos presentes, sobre conceitos que são construídos pela sociedade.

Além dos alunos, também participaram das discussões as professoras Rosana Barros, Elita Bianchi e Eduarda Burckardt.

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SEGUNDO DIA DO “NEIDH 5 ANOS” DISCUTE GÊNERO

A terça-feira, 28 de agosto, contou com mais três atividades do “NEIDH 5 anos: informação para a cidadania”. A sessão “Direitos humanos e literatura”, promovida no turno da manhã, abordou o livro “O conto da Aia”. de Margareth Atwood. com mediação das professoras Joice Graciele Nielsson, da Unijuí, e Rosana Silva Barros, da EFA.

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As discussões de gênero seguiram no turno da tarde com a conferência “Mulher e poder: uma relação entre corpo, cultura e direitos humanos”, ministrada pela professora Rosângela Angelin, da URI, e mediada pela mestra em Direitos Humanos, Pâmela Copetti Ghisleni.

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Para finalizar o dia, o mestrando José Ricardo Maciel Nerling realizou apresentação musical.

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EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA, CONFERÊNCIAS E APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS MARCAM A ABERTURA DA SEMANA “NEIDH 5 ANOS: INFORMAÇÃO PARA A CIDADANIA”

Refletir sobre os direitos humanos no ambiente da universidade e comemorar os cinco anos de atividades do Núcleo de Educação e Informação em Direitos Humanos (NEIDH), vinculado ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito – Mestrado em Direitos Humanos – da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), são alguns dos objetivos do “NEIDH 5 anos: informação para a cidadania”.

A programação, que se estende até quinta-feira, 30 de agosto, foi oficialmente aberta na manhã desta segunda-feira, 27, com a participação dos professores Fernando Jaime González, vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão; Gilmar Antônio Bedin, coordenador do PPG em Direito; Joaquim Henrique Gatto, chefe do Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais; e Vera Lucia Spacil Raddatz, coordenadora do NEIDH. Acadêmicos de cursos de graduação e pós-graduação também participaram.

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O NEIDH, assim como o evento comemorativo, tem como intuito, conforme a professora Vera, “discutir assuntos que digam respeito aos direitos humanos, mas, principalmente, à nossa realidade”. No mesmo sentido, o professor Fernando salientou que, a partir do cenário brasileiro atual, “o NEIDH é relevante para poder fazer com que as pessoas compreendam a importância que os direitos humanos têm”.

– CONFERÊNCIAS

O professor Bedin, com mediação do professor Mateus de Oliveira Fornasier, ambos vinculados à Unijuí, ministrou, no turno da manhã, a conferência “Direitos humanos, cidadania e democracia: para onde caminha a humanidade?”. Os desafios para o futuro, na visão do professor Bedin, podem ser sistematizados no enfrentamento de um eventual colapso da humanidade, na relativização do domínio das formas econômicas e na governança internacional democrática.

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A conferência “A humanidade no direito à moradia”, com mediação do professor Ênio Waldir da Silva, da Unijuí, integrou, no turno da tarde, a programação desta segunda-feira. A defensora pública Isabel Rodrigues Wexel, com atuação em Porto Alegre, coordena o Núcleo de Direito Agrário e Moradia e explanou, sob uma perspectiva humanizadora, acerca de problemas específicos atinentes à moradia sofridos pela população pobre no Estado.

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– EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA

O primeiro dia de atividades foi marcado pela abertura da exposição fotográfica do projeto “Entre nós – herança e presença da cultura indígena”, cujas imagens integram o acervo do projeto da Ênfase Multimídia do Curso de Jornalismo da Unijuí. As fotos retratam o humano, a vida e o cotidiano de indígenas das tribos kaingang e guarani da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

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– APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS

A arte também se fez presente. A acadêmica do Curso de Jornalismo da Unijuí, Laís Dammer, apresentou uma performance, a partir do poema “Eu, por exemplo, gosto do cheiro dos livros”, de Martha Medeiros, junto à geladeiroteca do projeto “Descongele suas ideias”, promovido pelo NEIDH. Os mestrandos em Direito, José Ricardo Maciel Nerling e José Orlando Schafer, abrilhantaram e concluíram as atividades do dia com quatro canções.

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Unijuí recebe evento sobre a Justiça Restaurativa

Na última terça-feira, dia 03 de julho, o Salão de Atos Argemiro Jacob Brum, no Campus Ijuí, recebeu o evento “Diálogos sobre a Justiça Restaurativa” coordenado e organizado pelo Grupo de Estudos em Justiça Restaurativa de Ijuí/RS, a UNIJUI e o Ministério Público do Rio Grande do Sul.

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A programação iniciou no turno da manhã, com a palestra “Justiça Restaurativa: aspectos gerais e o movimento de implementação em Ijuí”, realizada pelas promotoras de Justiça Fernanda Broll Carvalho e Marlise Bertoluzzi. Na sequência, o público assistiu a palestra “Caminhos para a implantação da Justiça Restaurativa: desafios e possibilidades”, proferida pelo promotor de Justiça Élcio Resmini Meneses, de Bento Gonçalves.

As atividades seguiram na parte da tarde com a fala “A Justiça Restaurativa e a violência doméstica: possíveis aproximações”, de Madgéli Frantz Machado, juíza de Direito, titular do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, de Porto Alegre. A vencedora do Prêmio Donna abordou aspectos sobre luta por um judiciário mais humanizado no tratamento da violência doméstica.

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Para finalizar o evento, foi realizada a palestra “A implantação da Justiça Restaurativa como cultura de paz nas escolas”, realizada por Isabel Cristina Martins Silva, graduada em Direito pela Faculdade Metodista de Santa Maria, especialista em Direito pela Escola Superior do Ministério Público e professora da Justiça Restaurativa na Faculdade de Direito de Santa Maria.

O evento, segundo a professora do Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais (DCJS) da Unijuí, Ester Eliana Hauser, foi organizado pelo Grupo de Estudos de Justiça Restaurativa que existe em Ijuí há cerca de um ano. “O evento superou todas as expectativas, tivemos uma procura muito significativa, estamos muito satisfeitos com isso, pois acreditamos nesta proposta de Justiça e estamos caminhando muito firmes para a implantação dela aqui no município”, salienta.

O evento também foi realizado com o apoio da SUSEPE/RS, Poder Judiciário/RS, Defensoria Pública/RS, 36ª Coordenadoria Regional de Educação – RS, Poder Executivo Municipal de Ijuí e Redes de Proteção à Mulher e à Infância de Ijuí.

 

NEIDH Café & Conversa conhece mais sobre a cultura russa

Entre tantas notícias sobre a Rússia que estão sendo divulgadas na mídia durante a Copa do Mundo de 2018, o Núcleo de Educação e Informação em Direitos Humanos do PPGD – Programa de Mestrado em Direito da Unijuí – Mestrado em Direitos Humanos, realizou a edição de junho do NEIDH Café & Conversa sobre a cultura russa. As intercambistas de Tomsk na Russia, Victoria Kaygorodova e Milana Cheremisina, aproveitaram seus últimos dias no Brasil para conversar sobre a cultura de seu país com as mestrandas na última sexta-feira, dia 22.

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As estudantes do 4º ano do curso de Letras: Português e Inglês – Tradução, da Universidade Estadual de Tomsk, na Rússia estão no Brasil desde fevereiro e finalizam um semestre de estudos na Unijuí em julho. “Decidimos vir para Ijuí porque no ano passado um dos nossos professores estaleceu os contatos com a Unijuí para um acordo de intercâmbio com a nossa Universidade”, relata Milana.

A Profª Drª Elenise Schornardie, que ficou responsável pela mediação da conversa, perguntou às jovens sobre as maiores diferenças das culturas. Vicktoria comenta que aqui as pessoas são mais abertas, com costumes de abraços até com pessoas que não conhecem. “Não podemos dizer que todas as pessoas na Rússia são fechadas mas a cultura russa é de ser mais reservada. Quando chegamos aqui pela primeira vez já fomos abraçados, na Rússia isso não acontece com frequência”, comenta. Milana e Vicktoria confessam que no início elas estranharam esses hábitos, mas que foi fácil de se enturmar e hoje em dia já estão acostumadas.

Na Unijuí, elas cursam disciplinas do curso de Letras: Português e Inglês, e também estão inseridas em grupos de estudos de língua inglesa. Ao longo do período que estão no Brasil elas realizaram palestras apresentando em várias cidades o seu país, a sua cultura e a Universidade de Tomsk.

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Elas pretendem com seus estudos trabalhar como tradutoras de Português para o Russo. “Quando saímos da escola primeiramente estudar italiano e chinês, mas por ser uma língua popular haviam muitas pessoas que já estudavam, tendo muita concorrência. São poucas as pessoas que falam português e entendem o russo, por isso a escolha para o estudo”, observam.

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NEIDH Café & Conversa debate maio de 68 e seus reflexos 50 anos depois

O NEIDH – Núcleo de Educação e Informação em Direitos Humanos do PPGD – Programa de Mestrado em Direito da Unijuí – Mestrado em Direitos Humanos, realizou quinta-feira, dia 24, mais uma edição do NEIDH Café e Conversa no Auditório do Mestrado. A conversa abordou o tema “Maio de 68: 50 anos depois”, pelo Professor Dr. Ivo Canabarro. e foi mediada pelo Professor Dr. Paulo Fensterseifer.

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A Coordenadora do NEIDH, Profª Vera Raddatz, inicia o café dando boas-vindas aos presentes

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Integrando os Programas de Pós-Graduação em Educação nas Ciências e Direito da UNIJUÍ, o café propôs uma abordagem sobre os movimentos sociais de 1968 na França e seu reflexo no Brasil. O Professor Ivo iniciou a conversa apresentando o tema, explanando conceitos e fatos ocorridos durante a época.

Maio de 68: na França

Os movimentos iniciam em abril de 1968 com a Primavera de Praga, capital da  Tchecoslováquia. O movimento político contra o sistema socialista abriu espaço para as manifestações do mês de maio, ocorridas na França. Encabeçado por estudantes, os protestos aconteceram por conta da grande censura que a população vivia na época. “A principal característica desse momento histórico foram as manifestações culturais que aconteciam na Europa, os estudantes protagonizaram uma luta pelo feminismo, liberdade de expressão e uma reestruturação do sistema educacional francês”, explica Ivo.

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Maio de 68: reflexo do movimento Europeu no Brasil

A repercussão da revolta estudantil e operária que acontecia na Europa resultou em vários movimentos mundiais. No Brasil o ano vivia um momento paradoxal comparando com a França. Ivo relata que “enquanto havia toda uma população europeia lutando pela liberdade, no Brasil seguíamos em uma ditadura militar, mas mesmo assim 1968 foi um ano emblemático para o país”.

Naquele ano, a morte de um estudante choca e comove boa parte dos brasileiros que lotam o velório de Edson Luís de Lima Souto, morto pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. A partir desse fato foi criado um grande movimento que foi chamado de “A Passeata dos Cem Mil”, ocorrida no dia 26 de junho contra a ditadura militar no Brasil. Apesar da grande repressão sofrida na época, as manifestações estudantis continuaram até 13 de dezembro, quando foi promulgado o Ato Institucional nº 5 (AI-5), marcando o início dos anos de chumbo da Ditadura Militar brasileira.

1968: o ano que não terminou

Ao fazer uma relação dos fatos ocorridos com a leitura do livro “1968: o ano que não acabou” de Zuenir Ventura, o Professor Ivo Canabarro discorre sobre a importância do movimento e seus reflexos que seguem mundialmente até os dias de hoje.

“Digo que é um ano que não acabou pois muitas dessas questões que estavam em voga continuam abertas até hoje: a importância do movimento estudantil, da cultura e da arte para a sociedade”, relata.

O Professor Paulo Fensterseifer, ao realizar a mediação da conversa, provocou o debate sobre a crítica à modernidade. “Temos muitas conquistas que procederam desse movimento e nos permitem ter uma relação mais crítica a partir desses elementos”. E complementou sua fala com a pergunta, instigando os presentes: “como fazer o mundo comum com os ganhos de 68?”

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Professor Paulo Fensterseifer realizou a mediação da conversa

Para Ivo o maior legado deixado pelos movimentos de maio de 68 é de que a união torna-se cada vez mais importante para que haja uma força de grande impacto social. “1968 é um ano que não acabou pois seguimos acreditando em um país melhor e na liberdade”, finaliza.

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Público presente com os slogans que marcaram o movimento de 68

Seminário Internacional em Direitos Humanos e Sociedade de Criciúma prorroga prazo para submissão de trabalhos

Acontece nos dia 28 e 29 de junho de 2018, na Universidade do Extremo Sul Catarinense, em Criciúma/SC o I Seminário Internacional em Direitos Humanos e Sociedade & III Jornada de Produção Científica em Direitos Fundamentais e Estado. O evento pretende divulgar e debater a produção teórica e prática sobre os Direitos Humanos, Sociedade e Estado no contexto brasileiro e latino-americano. Além de oportunizar a reunião de pesquisadores nacionais e estrangeiros, preocupados com a problemática da democracia e dos direitos sociais, proporcionando canais de diálogo e promovendo a difusão de trabalhos científicos.

I Seminário Internacional em Direitos Humanos e Sociedade & III Jornada de Produção Científica em Direitos Fundamentais e Estado

 

A temática do evento assume a manifestação dos Direitos Humanos fundamentais desde a perspectiva da concretização da democracia e da afirmação dos direitos sociais, tendo em vista a dificuldade histórica dos países da região em termos de realização de regimes democráticos e consolidação dos direitos sociais no cenário de capitalismo periférico.

A data para submissão de trabalhos foi prorrogada até 27 de maio de 2018, domingo. Os grupos de trabalho são os seguintes:

1 – Direitos Humanos, Pluralismo Jurídico e Pensamento Descolonial;

2 – Constitucionalismo Crítico na América Latina;

3 – Políticas Públicas, Direitos Fundamentais e Trabalho Digno;

4 – Democracia, Cidadania e Meio Ambiente;

5 – Estado, Políticas Públicas e Direitos Sociais;

6 – Gênero, Racismo e Direitos Humanos;

7 – Direitos Humanos, Criminologia Crítica e Pensamento Criminológico na América Latina;

8 – Novos Direitos, Litigiosidade e Direitos Humanos;

9 – Políticas Públicas e Direitos de Crianças e Adolescentes;  1

10 – Direitos Humanos, Políticas públicas e Cidadania Socioeconômica.

A divulgação dos trabalhos aprovados acontecerá no dia 10 de junho de 2018.

O seminário visa oferecer a difusão da produção jurídica na temática entre alunos da graduação e pós-graduação, professores, pesquisadores, advogados e profissionais jurídicos em geral. Promovendo reflexões sobre as principais tendências dos temas através de palestras e produções bibliográficas no campo dos eixos do evento, bem como possibilitando o diálogo e o intercâmbio presencial de ideias e práticas jurídicas críticas entre os diversos Estados do país e entre os países da América Latina.

O evento é organizado pelo Programa de Pós-graduação em Direito – Mestrado, da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, com apoio do Curso de Direito da UNESC, sob coordenação do Prof.Dr. Antônio Carlos Wolkmer e Prof Dr. Reginaldo de Souza Vieira.

Maiores informações no site: https://doity.com.br/i-seminario-internacional-em-direitos-humanos-e-sociedade/informacoes

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Mestrado em Direitos Humanos da Unijuí realiza Aula Magna e Seminário sobre Norberto Bobbio

O PPGD – Programa de Mestrado em Direito da Unijuí – Mestrado em Direitos Humanos – realizou quarta, 16/05, às 8h30min no Auditório 100 do Centro de Eventos da Unijuí, a sua Aula Magna, como forma de receber oficialmente os novos mestrandos do Programa. O Professor italiano-brasileiro Giuseppe Tosi, da Universidade Federal da Paraíba,  foi convidado para apresentar  e discutir a temática “Liberalismo, Democracia e Direitos Humanos”.

Durante a sua fala, Tosi salientou a importância de discutir sobre direitos humanos hoje. “Refletir sobre isso é debater sobre os temas mais relevantes para a sociedade, discutir os problemas que ela está vivendo, e permite pensar uma sociedade mais justa, humana e solidária”, afirmou o professor. Disse ainda que a batalha ideológica é a mais importante e que precisamos encontrar categorias para decifrar os sinais dos tempos.

Giuseppe Tosi fala aos mestrandos sobre democracia e direitos humanos

Giuseppe Tosi fala aos mestrandos sobre democracia e direitos humanos

O pensamento de Norberto Bobbio em discussão no Seminário

O pensamento de Norberto Bobbio em discussão no Seminário

Especialista no pensamento do jurista italiano Norberto Bobbio, o Prof. Giuseppe Tosi publicou pela Editora Vozes, em 2016, o livro “10 Lições sobre Bobbio”, autor que norteou os fundamentos do Seminário realizado nesta quinta (17/05) no Auditório do Mestrado em Direitos Humanos, ocasião em que falou sobre Direito e Política: Dez Lições Sobre o Pensamento de Norberto Bobbio, reunindo alunos e professores do Mestrado.

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Tosi dividiu a sua explanação em três momentos. No primeiro, explicou a democracia em Bobbio, depois refletiu sobre a importância dos direitos humanos e por fim sobre as “lições” de Bobbio para a democracia brasileira em tempos difíceis. Tosi explicou que quando se fala de democracia é preciso olhá-la no contexto amplo do Estado Democrático de Direito e que isso implica democracia e direitos, maioria e minoria, tensões e conflitos.

O professor observou que hoje há uma tendência ao populismo no mundo e que isso representa um perigo à estabilidade da democracia, na medida em que o populismo se constitui a partir de pessoas que querem apresentar soluções simples para problemas complexos, como por exemplo, a questão dramática da violência, espetacularizada pelos meios de comunicação.

Segundo Tosi, “as modernas sociedades são complexas demais e a democracia é a forma de governo ideal porque apresenta um sistema mais realista de conformação do poder e o conflito é essencial na democracia”.

Giuseppe Tosi (UFPB) ministra Aula Magna do Mestrado em Direitos Humanos

Giuseppe Tosi (UFPB) ministra Aula Magna do Mestrado em Direitos Humanos

Aula Magna do Mestrado em Direitos Humanos traz o Prof Giuseppe Tosi (UFPB)

Aula Magna do Mestrado em Direitos Humanos traz o Prof Giuseppe Tosi (UFPB)

Ao ser questionado sobre por que o pensamento  de Bobbio é importante para pensar sobre a democracia brasileira o Professor Tosi afirmou: “ Bobbio é famoso por ser um grande defensor da democracia em dois aspectos: o respeito formal das regras do jogo, mas também o respeito de um conjunto de valores democráticos que são fundamentalmente os direitos humanos. Não é a democracia sem soberania popular, sem participação do povo, mas também não é a democracia sem que exista os direitos humanos, tanto os direitos civis e políticos, como os direitos econômicos e sociais.  Essa é a grande lição que Bobbio deixa para o Brasil que nesse momento  de retrocessos políticos, sociais e econômicos precisa retomar o caminho do crescimento e da consolidação da sua democracia tão frágil e que está sendo ameaçada hoje”. (Vera Raddatz)

Giuseppe Tosi participou também de uma reunião com os professores do Mestrado em Direitos Humanos para estabelecer afinidades de pesquisa e atividades em conjunto com o Programa de Pós Graduação em que ele atua na universidade paraibana, cuja perspectiva é a educação para os direitos humanos.

Giuseppe Tosi recebe do programa publicações da Editora Unijuí